quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cai a mentira, ganha Portugal




Este Primeiro-Ministro não tem competência, não tem carácter, não tem palavra. Só tem temperamento di capo.
Desgovernou com mentiras sucessivas, a cavalo da propaganda, como um produto obsoleto do séc. XX.
Atacou, um a um, todos os pilares do Estado de Direito: a independência dos tribunais, a liberdade de imprensa, a separação de poderes, o respeito institucional.
Instalou-se no poder espalhando o seu séquito de Varas, Penedos e Ruis Pedros Soares.
Afundou 40 anos do nosso futuro em parcerias público-privadas com consórcios e empresas onde pululam amigos e ex-ministros socialistas.
Passou o mandato de buraco em buraco, sempre a tentar tapar e sempre a tentar esconder, sem estratégia de crescimento ou projecto de país.
E deixou-nos na banca rota oculta. Oculta, sim. Porque tudo no país está mais oculto e opaco, porque os números de Portugal já não são fiáveis.
Como se está a descobrir, no que é só o princípio de um buraco que, descoberto, será maior.
Esse altíssimo preço da perda global de credibilidade - é o que já estamos a pagar e vamos pagar mais ainda. E sai, falso ofendido, com um discurso de vitimização, a acusar os outros da crise que ele próprio criou, se não urdiu.
Votem em quem quiserem mas nunca em Sócrates. Sai demasiado caro.

Rui Freitas

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