
Homens da Luta aumentam adesões à 'Geração à Rasca'
«A luta é alegria» ganhou o Festival da Canção, no sábado passado, e de imediato a página do Facebook da manifestação dos precários começou a lucrar com a cantiga de Jel e Falâncio.
«Tivemos um aumento de adesões muito grande. Esperamos que se reflicta no número de pessoas na rua», diz ao SOL Paula Gil, co-organizadora do protesto.
A subida de adesões «desde o festival» ajudou a elevar para 63 mil o número dos que admitem estar este sábado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e na Praça da Batalha, no Porto (às 15h), além de outras cidades (Braga,, Guimarães, Coimbra, Viseu, Leiria e Ponta Delgada.
No estrangeiro planeiam-se manifestações junto a embaixadas portuguesas.
«O manifesto é partilhado, mas a autonomia destes núcleos é completa. Nem temos contactos com eles», diz Paula Gil.
Foi num destes núcleos regionais, o de Viseu, que surgiu um episódio que provocou críticas de aproveitamento político.
Uma dezena de activistas infiltrou-se no jantar de apresentação da moção de José Sócrates ao PS. Quando o líder socialista falava, na noite de segunda-feira, jovens cortaram-lhe a palavra, de megafone em punho, gritando a palavra de ordem «Precários nos querem, rebeldes nos terão».
Uma expressão que grupos organizados de jovens precários, como os FERVE (Fartos Destes Recibos Verdes) ou os Precários Inflexíveis têm usado em acções anteriores.
Uma palavra de ordem que o cantor/comediante Jel promete repetir amanhã em Lisboa.
Manuel A. Magalhães
12.03.2011
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